quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Oi, Twitter!

Eu confesso, agora eu tenho um Twitter.

Não que isso seja lá muito útil, porque eu sinceramente não sei o que fazer com ele...

Sol e Lua II

Ele lembrava de como ela era e sabia qual seu cheiro exato.
Sabia que o erro fora dele, tinha consciência de que a perdera naquela noite em que, por não saber corresponder um amor tão puro, tão simples, teve medo e fez questão de beijar outra diante de seus olhos incrédulos. Ah, a cor daqueles olhos! O incrível marrom profundo que atingiam quando ela tinha um pensamento sagaz, quando decifrava suas intenções antes mesmo que ele pensasse...
Acho que ele sempre soube que esse momento chegaria. Brincou de ser feliz, mas nunca conseguiu se entregar totalmente. Ele se envolveu. Mais, muito mais do que gostaria.
Aquele jeito meigo e sorridente dela, aquele perfume, aquela luz.

Tudo isso, agora, ele via ali, nos braços de outro.

domingo, 18 de outubro de 2009

Ah, ela!

E no meio de toda aquela multidão, ele disse:
"Desculpe, eu só queria cuidar de você."
E ela respondeu:
"Obrigada, mas eu sei me cuidar sozinha."

(Sorriu)

Ceticismo


Acho que a vida vai fazendo da gente pessoas cada vez mais céticas. Não que isso seja necessariamente ruim. É bom perder algumas ilusões, costumamos ser muito idealistas e utópicos quando jovens e, quanto mais cedo damos com a cara no muro e percebemos que vivíamos em uma bolha cor de rosa, melhor. Aliás, é bom ser criança e acreditar em papai noel, em contos de fadas, ter sonhos impossíveis (tipo casar com o Brad Pitt), ser inocente. Mas a gente precisa crescer e ver que nem tudo é pink.
Eu aceito isso tudo com uma calma plácida. A realidade me vem em golpes ácidos e me mostra como meu mundinho ainda é distorcido, mas eu diluo tudo em uma boa dose de bom humor e ela quase fica doce. Foram tantos socos e pontapés recentemente, que quase nem sinto mais quando ela vem e derruba mais uma das minhas barreiras de ilusões. Chego a agradecer pelas pancadas, porque sei que me mostram que o caminho que eu seguia era errado, não ia dar certo. Elas me fazem tomar alguma atitude, mudar.
Entendam, não é uma reclamação. Apesar da comparação com pancadaria, é uma constatação, apenas. Eu sempre tento aceitar tudo com maturidade, mudar o que posso e me conformar com o que não se pode reverter.
Tento perseguir meus sonhos, dentro da realidade, sem utopias, sem planos impossíveis.
É difícil de explicar.
Mas acredito que sou muito menos boazinha hoje. Já fui trouxa, mas, por causa de tudo que passei, acho que hoje não sou mais...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

As coisas sempre se ajeitam

Sobre felicidade


As coisas começam a dar certo na nossa vida quando temos fé em Deus, disposição, garra e muita força de vontade.
Só tenho a agradecer. Sempre.
Tanto para falar, mas sem conseguir dizer. Traduzo, então, em uma só palavra: felicidade.

Ao som de Muse.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Bati no peito

Pode vir, tempestade.
Pode vir que a gente consegue.
Pode vir que eu dou conta.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Não, né?


Ele até pode me buscar em casa, abrir a porta do carro, andar de mãos dadas (tudo bem, confesso que essa me fez querer fugir), dar presente e pagar a conta. Mas eu costumo me desencantar com caras que falam tanto de si próprios (e estou falando de insegurança, não de ego inflado) que não dá nem pra dizer algo além de 'é mesmo'...

Não é mesmo?