segunda-feira, 27 de julho de 2009

Abraçamo-nos?


Vem cá e me dá um abraço. Não fuja de mim. Só quero esse seu carinho, esse seu corpo quente enroscado em mim.
Vem cá e me dá um abraço?



(Mas, por favor, pode ser agora?)

domingo, 26 de julho de 2009

Aquela vontadezinha...

Começa a surgir aquela vontadezinha. Aquele desejo, aquela saudade. Bem lá no fundo, ela está nascendo. Avessa a tudo o que acredito, avessa a todos os meus pensamentos. Mas ela vem vindo. Sorrateira. Sussurrando palavras bonitas no escuro. De vez em quando, me vem um vislumbre. Ou do que poderia ter sido, ou do que será. Do que já foi. Uma cena. Um toque. É novamente ela me seduzindo, me conquistando. É ela, a vontade. Ao contrário de tudo o que quero, ou digo querer (como queira) ela sussurra e me tenta. Ela me consome aos pouquinhos. Vem do fundo, do âmago, de onde penso que sei mas não sei.
É aquela vontade de ter alguém.
Vai ver, é tudo culpa do frio.
Cat Power (adorei).






Às vezes a gente só tem vontade de ter alguém. Não sei, deve ser porque eu vivo no mundo da fantasia. Não, não tem que fazer sentido pra você.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Estou aqui.

Encontre-me aqui onde as palavras terminam e onde começa o silêncio interminável de nós dois. Te espero. Uma borboleta nos cabelos e um sorriso tímido nos lábios. Nas mãos, uma flor. Encontre-me ali onde a felicidade está apenas a um passo. Encontre-me onde somos apenas um. Onde as folhas caem mais devagar e a brisa suave refresca as manhãs. Onde a primavera não tem fim e o sol brilha mais forte.
Procure-me.
Encontre-me.

Espero há tanto tempo!

O doce sabor da vingança


"Não vem bancar a louca.
Não adianta pirar.
Foi você quem me usou e depois me pediu pra nunca mais voltar."

(A Louca)

As pessoas de bom coração que me desculpem, mas a vingança tem um gosto muito doce. Olhar bem nos olhos daquele que te fez sofrer até, que foi um cachorro, que te enganou e sorrir, sabendo que ele resolveu te querer agora, mas que você não tem mais o menor interesse é IMPAGÁVEL. Pode olhar, meu bem. Pode querer. Pode tentar. Aqui você não tem mais moral não. Não mesmo.

Vou até copiar, sente só:
Vestido curto - 150,00.
Meia calça - 35,00.
Bota de cano alto - 180,00.
Olha pra cara daquele idiota babando por você: NÃO TEM PREÇO.

Vou indicar aqui uma música BREGA que ouvi essa semana, mas que ilustra bem o momento: Vê se cresce - Luna. (Porque eu estou podendo me achar um pouquinho, vai...)

(Desculpem o papo-mocinha, mas é que eu TINHA que contar essa.)

(Affe, quanto ego!!!)

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Ela e a mochila

Talvez tenha sido porque reviu aquela amiga de outros mochilões. Talvez, tenham sido as fotos da Europa. Talvez, tenha sido só saudade da estrada mesmo.
O fato é que as costas pediam a mochila, os pés pediam liberdade e um grito ficou abafado dentro do peito.
Ah, que saudades daquela sensação! Os lugares para explorar, as pessoas para conhecer, a falta de rótulos, o desconhecido, a novidade, o sorriso, as fotos em preto e branco.
Ah...

sábado, 4 de julho de 2009

Sol e Lua


Ela era uma menina de doces sonhos inocentes, que trazia o mundo dentro do peito. Sempre fora diferente. Inconstante. Intensa.
Abrigava todos os sonhos do mundo dentro daquele peito. Um coração imenso. E, ainda assim, pequeno para tantos anseios. Tantas vontades. Tanta inconstância. Ela era borbulhante. Um caldeirão de emoções. Uma constante ebulição de sentimentos.
Ele era lindo. Aos olhos dela.
Mais do que isso. Era de tirar o fôlego. Tinha aquela beleza exótica e hipnotizante que só os rapazes que amamos têm a capacidade de ter. Ou os astros de cinema.
Encontraram-se em uma tarde ensolarada em um parque qualquer de uma cidade qualquer. Improvável. Mas aconteceu.
Ela, com um vestido de flores.
Ele, taciturno.
Sempre tão sério, sisudo e sombrio.
Ela. Um raio de sol.
Ele. Um buraco negro.
E, tão improvável como previsível, apaixonou-se perdidamente. Ela. Mas sol e lua nunca poderiam conviver por muito tempo no mesmo céu.
Ela era o dia e ele a noite. Ela era a inconstância de todas as coisas. Ele era o universo controlado de quem alimenta vícios. Aquele cuja melancolia é o combustível para continuar vivendo. Uma daquelas pessoas que se alimenta de tristeza. Que acredita que o mundo é um inferno e que a solidão é o remédio. Era um solitário.
Como dois ímãs, atraíam-se mutuamente. Mas também se afastavam da pior forma possível.
Ela não desistiria. Nunca. Era forte e determinada. Pronta para lutar por ele mesmo que isso custasse seu próprio coração. Sua própria vida.
Lutadora. Era o que ela era.
Mas as diferenças eram latentes. Ela era, afinal de contas, um raio de sol. Ele, o oposto.
Acho que as coisas terminaram daquele jeito terrível porque ele nunca se deixou iluminar. Nunca quis sair da escuridão. Agradava-o ser o homem soturno e indecifrável. Aquele que cheira a vodca e tabaco. Aquele em quem os vícios falam mais alto. Era quase uma felicidade ser aquele dominado pela dor. Era um modo de vida.
E, depois de se fazer em pedaços tantas vezes, depois de recolher seus cacos no chão tantas vezes, ela não quis mais. Ela não estava desistindo e sabia disso. Foi ele quem desistiu de si mesmo. Ele quem abriu mão de tudo o que era e poderia ter sido por não ter a coragem de se permitir ser feliz.
E foi em uma tarde chuvosa em um parque qualquer, em uma cidade qualquer, que ela disse adeus. Virou as costas e seguiu com seu vestido branco de flores coloridas. Deixou para trás todas as conversas frias em madrugadas mais frias ainda. Esqueceu o gosto do sexo com ele. E também o amargo da solidão depois, na cama vazia. Sozinha. Abandonou toda a melancolia. Recolheu seus pedaços espalhados pelo chão uma última vez. Secou as lágrimas. Colou-se. Retomou seu brilho de raio de sol, colocou uma flor nos cabelos e foi. Disse uma única frase. Triste por ele. "Essa tristeza é o seu ópio."
E ele ficou parado. Em baixo da chuva. Com uma garrafa de whisky. Vendo se afastar, em baixo de um guarda-chuva vermelho, provavelmente sua única chance de ser feliz.

* Trecho de um conto sem título ainda que estou escrevendo. A personagem principal foi inspirarada nela.

Perguntas de uma mente insana.


Minha mente é enlouquecida e vive pensando sozinha. Às vezes, acho mesmo que ela tem vida própria. Por isso, venho aqui compartilhar algumas das milhões de perguntas que vivem me rondando. Se alguém tiver boas respostas, estou aceitando de muito bom grado.

1. Por que os homens só pensam em sexo? (Tudo bem, sexo é bom, mas precisa mesmo querer só sexo e não ligar no dia seguinte?)
2. Por que mulher tem que ter o corpo perfeito?
3. Fala sério, os homens reparam mesmo?
4. Aquele cara que falou que vai te ligar, vai ligar mesmo?
5. A humanidade caminha para a bissexualidade?
6. Por que cerveja combina com cigarro?
7. Tatuagem impede mesmo a gente de conseguir um emprego?
8. Existe vida após o casamento?
9. Por que é tabu mulher viajando sozinha? E saindo sozinha? E dançando sozinha? E no cinema sozinha?
10. Por que toda mulher sexy tem fama de biscate?
11. Por que meu computador tinha que pirar bem essa semana e me deixar longe do blog por tanto tempo?
12. Por que as pessoas estão cada vez mais falsas?
13. Quem inventou a Lei Seca é alccólico anônimo?
14. Se nada gruda no teflon, como o teflon gruda na panela?
15. Existe vida após a morte?
16. De onde viemos? (Essa pergunta pode enlouquecer qualquer um)
17. Quando começou o tempo? (Essa também)
18. Por que ficar sem almoçar dá dor de cabeça mesmo quando a gente come um lanche bem grande e gordo?
19. Por que é que os malditos dos pêlos nascem depois de depilados? Não perceberam ainda que NÃO OS QUEREMOS???
20. Quem foi o idiota que resolveu mudar as regras de Português depois que eu já saí da escola tem anos???
Affe.
Vou ficar louca...