segunda-feira, 15 de junho de 2009

Se foi com o vento. Ufa!


Eu fiquei esperando aquela melancolia e aquele sofrimento. Eu fiquei esperando a dor, o arrebatamento. Mas nada disso veio. Parei um instante, surpresa. Temerosa. Respirei fundo e pensei nele. Nada. Simplesmente NADA. Como é possível? Quando aconteceu? Não vi. Pensei de novo, só pra garantir. Nada outra vez. Não, não é possível, refleti. Apelei. Usei aquela imagem mais forte de desprezo, aquela que eu sempre me negava a pensar. Abri um olho, depois o outro, esperando. Nada. Nadinha. Sorri. Sorri muito alto. Gargalhei. Senti que me elevava um pouco do chão. Olhei pra baixo, assustada. Não, meu corpo não estava voando. Eram as asas de dentro.

7 comentários:

Lucas Lima disse...

Muito bom, quem dera elas (as asas) funcionassem sempre que quiséssemos, rsrsrs, como seria mais fácil, né? rs
Bons dias

Déia disse...

Eeeeeeeeeee que delícia não sentir nada daquilo que achávamos que íamos sentir hahaha
Que bom !
voe...

Tainá Facó disse...

tão bom se sentir assim!!!


adorei!

:*

Denise Egito disse...

Nada como um dia após o outro, o tempo cura tudo. Eu sei. São ditos populares bem manjados. Mas não é que estão certos? =]
Um bejo pra você

Pablo Lima disse...

parabéns! levite...

Alê Quites disse...

Aff!
Engraçado que isso me parece bem familiar. Já vivi isso...

BeijOS

Valéria Martins disse...

Que lindo! Sim, um dia passa. Isso me faz lembrar a irmã de uma amiga que perdeu o marido de uma doença horrível, que durou três anos. O homem morreu e a deixou com a filha pequena de 3 anos. O tempo passou, eu me separei e estava mal, quando, um dia, a encontrei na rua de mãos dadas com outro homem. Eles pareciam bem felizes! Eu a cumprimentei e ela disse uma frase que eu nunca esqueci: "As pessoas costumam dizer que o que é bom acaba. MAS O QUE É RUIM TAMBÉM ACABA". Viva!