quarta-feira, 13 de maio de 2009

Eu me extrapolo

É essa minha sinceridade absoluta que me traga. Essa mania de não guardar nem receita de bolo sem compartilhar com alguém antes. Essa insistência em adoçar a vida alheia com docinhos que eu mesma fiz. É essa inconstância, essa leveza e todo esse peso que me faz quem sou. É essa dualidade, esse embate constante comigo mesma, essa visceralidade, essa explosão de sentimentos táteis. Eu sou essa erupção, esse martírio, essa constante explosão de cores e formas. Eu sou esse vulcão de emoções à flor da pele. Sou aquela que você não pode tocar sem pedir permissão. Sou aquela que vai manter distância, aquela que vai sorrir menos do que o necessário mas que vai abarcar o mundo com risadas de dobrar a barriga. Sou aquela que para e olha o nada. Sou aquela que nunca escuta o que você diz, que não presta atenção ao que falam nem no rosto das pessoas. Sou aquela que vai passar por você sem saber que te conhece. Sou a que vai explodir você em pedacinhos pelos seus erros mas vou me martirizar muito mais pelos meus. Morro de amores e vivo de fantasias e ilusões. Sou quem vai gritar com você porque você pisou na bola. E sou quem vai, depois, te abraçar de sorrisos e sonhos.

3 comentários:

Aline disse...

Oi Paloma! Estou retribuindo a visita, volte sempre para ler meus casos e besteiras.

E seja como você for, é sempre melhor ser sincera do que viver fingindo. Isso vale até para os mau carates. ;)

Beijos

Anônimo disse...

gostei do seu blog.. muito interessante...

to acompanhando..

[ ]´s

Valéria Martins disse...

Querida, você é muito jovem, menas, menas!!! (Se adiantasse dizer isso aos jovens...)

Fico com a frase so Nelson Rodrigues. Ao lhe perguntarem que conselho daria aos jovens, mandou: "Jovens, envelheçam!"

Beijos